segunda-feira, 11 de abril de 2011

“A Vila” e “A República”, por Matheus Marins

Pontos comuns são facilmente identificáveis entre o filme A Vila, de M. Night Shyamalan, e o texto A República, de Platão. Tanto os personagens da película quanto os citados no Mito da Caverna (A República) tem como questão central e fio condutor da história o fator da prisão. Enquanto os primeiros são acorrentados à vila pelo medo, no texto os homens estão impossibilitados de sair fisicamente. Há em ambos a presença de um mundo além do que os personagens habitam e visualizam como sendo totalidade da existência (no caso do Mito da Caverna) ou a possibilidade de sobreviver em paz (A Vila).
Temos nas duas histórias um personagem que foge à inércia, não bastando uma aparência do real. Posteriormente, há o retorno e a tentativa de alertar aos habitantes, de um mundo limitado, das possibilidades que transbordam o poder de suas imaginações.
A resistência de uma cultura a mudanças radicais está presente em todo o momento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário