quarta-feira, 20 de abril de 2011

Estudos de Mídia –2° Período – 1° Semestre - UFF

Disciplina: Introdução à Comunicação Política

Professor: Afonso Albuquerque

Aluna: Noemi Trindade Pimentel Simões Alcantara

GT 9: Propaganda e Marketing Político

O GT apresentado tinha por foco o marketing e a propaganda eleitoral. Foram expostos os trabalhos: Publicidade eleitoral no jornalismo: a campanha de 2010 RS; A música na política eleitoral: um pouco da história jingle político no Brasil; A utilização de gimmicks na comunicação política: porque humanizar quem já é humano? e O funcionalismo no marketing político.

O tema dos trabalhos é explorar a atuação da comunicação junto a política. Cada palestrante tentou, através de um recorte especifico pensar a influência da mídia em período eleitoral.

O trabalho que abordou a temática do jingle político, do autor Luiz Claudio Lourenço, alegou que os jingles já fazem parte das campanhas eleitorais a décadas e que exercem a função de facilitar a retenção da mensagem que vincula a figura do candidato. É nos jingles, que os candidatos se apóiam para fazer a síntese de várias características próprias e de como se pretende governar.

Em seu trabalho, o autor, também cita estratégias adotadas na formulação das canções, tais como: a utilização de varias vozes entoando a música, o que remeteria a idéia de apoio e popularidade do candidato; e versões especificas para cada nicho público.

Já o recorte do trabalho Publicidade eleitoral no jornalismo, vislumbra através de uma pesquisa exploratória e de cunho empírico e quantitativo, apresentar que a vinculação da publicidade de candidatos a cargos eletivos no jornal impresso é uma estratégia que serve para institucionalizar uma candidatura e tentar ampliar a base de votos.

A pesquisa revelou um dado de extrema importância, que consiste na maior incidência de anúncios políticos na antevéspera do dia da eleição e que assim é possível concluirmos que o jornal impresso é “para impacto final de campanha.”

Outro item de destaque esta relacionado à diagramação do jornal. Descobriu-se que os candidatos não dão muita prioridade a que área e páginas serão expostas suas propagandas.

A problematização abordada pelo Prof. Dr. Sérgio Trein, foi a utilização de mascotes, que na publicidade são conhecidos como gimmicks, que de inicio tiveram por função atrair o publico e com o passar do tempo se mostraram verdadeiras armas de melhoria da imagem dos candidatos, ou seja, os gimmicks refletiam a imagem que o candidato queria passar, não muito comprometido com o real.

A conclusão que pode ser evidenciada é o quanto a utilização desses bonecos desumanizou o político, pois eles se transformam em ícones na memória do publico que passa a ser consumidor dos gimmicks.

Por fim, o trabalho O funcionalismo no marketing político, teve como meta relacionar a corrente teórica funcionalista, dando ênfase nos seus estágios – manipulação, persuasão e função – com o marketing político.

Juliana Victorino, afirma que a manipulação e a persuasão, estágios da corrente, estão “presentes nos discursos, nos jingles, nos slogans, nas frases, na postura, enfim, uma campanha política só é sucesso se for baseada nesses dois elementos funcionalistas.”

O objetivo da propaganda e do marketing é proporcionar a compreensão de suas mensagens de forma que o publico a internalize, compre. Detentores desta informação, os candidatos traçam suas estratégias eleitorais visando aproveitar ao máximo esta arma chamada comunicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário